13.12.04

CAJUADA AROMÁTICA

Marcelino, a primeira vez que ouvi falar de Junio Barreto foi ao som de atabaques, na casa do mesmo Bressane cabra pernambucano pra caray. Aliás, foi nessa leva que conheci também o endiabrado Ortinho, que batucava em mantra nagô: "Junio Barreee-to... Junio Barreee-to... ". Fiquei pensando quem era esse figura que o povo passou a invocar em meio ao jantar de Mme. Petra. Eis que surgiu JB, franzino, branquinho, sorrindo acanhado com a aclamação dos presentes. Corta.

Três (ou quatro?) anos depois, Junio sobe ao palco do Grazie a Dio, com acanhamento exatamente igual, desta vez aclamado por um público fiel cada vez maior, e solta o vozeirão pra mostrar ao que veio, enchendo o lugar de lirismo, samba e luz. Como concluímos semana passada, você sai de lá 'só pensando em coisa boa', não é? Pois é. Ele está em temporada lá, todas as segundas-feiras até fevereiro, não foi ainda, nêgo? Demorou. O cabra não é muito de ficar fazendo show por ai. As chances são poucas e a experiência, única. Bora lá?

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