31.12.15

Sem esquecer que:



1996, 2016, no fim dá tudo na mesma

21.10.15

O futuro não é mais como era antigamente



Marty Mcfly chegou no futuro e as pessoas no bar estavam vestidas como nos anos 60, usavam gumex no cabelo, compravam discos de vinil, tinham filtro de barro e coador de café de pano, cultivavam hortas em casa, escovavam os dentes com bicarbonato, iam pro parque com suas máquinas de escrever, abriu o jornal (tinha jornais!) e viu que a peste negra tinha voltado, ele entendeu foi nada.

10.9.15



[Francois Truffaut por Jeanloup Sieff, Paris, 1959]

7.9.15

Sobre amor & outros peixes



Obra em construção desde 2009, a série "Sobre amor & outros peixes" usa os seres do mar como analogia para os diferentes tipos de sentimentos, nuances e sutilezas que envolvem os relacionamentos humanos: amor, dependência, carinho, dominação, paixão; tentáculos, escamas e nadadeiras; tudo misturado suavemente, como uma dança em meio líquido, de movimentos tão delicados quanto distorcidos. O amor pode ser um peixe dourado, um tubarão, uma arraia que se finge inofensiva. Daqui pra frente as associações são infinitas e ficam a cargo de cada um.

O amor não é fácil de explicar.


(mais aqui: http://www.evauviedo.com.br/sobre-amor-e-outros-peixes)

6.9.15

Farta





Assisti o documentário 'Fed Up' no Netflix sobre a culpa da indústria alimentícia na epidemia de obesidade infantil nos EUA e olha, dá vontade de não comer nunca mais na vida algo com código de barras.
‪#‎MercadodaLapamelhoremtudo‬


Veja aqui: http://www.netflix.com/FedUp
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
En el valle, en la montaña
En la pampa y en el mar
Cada cual con sus trabajos
Con sus sueños cada cual
Con la esperanza delante
Con los recuerdos detrás
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar

‪#‎FelizDiadoIrmão‬

30.4.15

O meu mal é nenhuma certeza



Moça deixe que eu ligue meu olhar em você
Você é mesmo uma cigana bonita
Mochileira deite comigo essa noite
E conte alguma boa e velha história
De umas noites de mágica em Machu Picchu
E os dias dourados na Califórnia

O encanto se foi
Mas você diz acreditar
No bem, na revolução, no amor,
No pé na estrada, no zen
Sua vida é um trem indo embora
Trens, estradas, cidades
Que a mim já não empolgam meu bem
A minha alma adoece
No Rio ou no Nepal
O meu mal nenhuma certeza
o seu mal é certeza total

Dança Mochileira
Que eu toco a guitarra
Dança Mochileira
E aquece a minha alma

Mochileira deite comigo essa noite
E conte alguma boa e velha história
De umas noites de mágica em Machu Picchu
E os dias dourados na Califórnia

Você tem o dom
de viver em qualquer lugar
Mesmo quando o medo vem
Uma noite nos Andes é fria
Mas o frio, ele é fácil de se espantar
Os Deuses sabem
Que a estrada ainda é uma farra
E depois o trovão não assusta
Alguém com essa marra de ser
Do tipo de cigarra
Que canta na chuva

Dança Mochileira
E aquece a minha alma
Dança Mochileira
Que eu toco a guitarra

27.4.15



A natureza é linda.

14.4.15

Era uma vez um restaurante tradicional em São Paulo. Depois que o dono morreu, os herdeiros resolveram deixar tudo na mao de uma empresa terceirizada de administracao de restaurantes. Os consultores, munidos de tabelas de custo/lucro etc, fizeram algumas mudanças, entre elas trocar o fornecedor de carne, e a marca do feijao por um mais barato (sendo que bife e caldinho de feijão eram os carros-chefe do estabelecimento). Além disso, mudaram o esquema de gorjetas dos garçons, igualando todos por baixo e prejudicando os mais antigos (e a gente bem sabe a importância de um garçom experiente e cordial), que foram para a concorrência, sem receber nenhum tipo de contra-proposta da parte do restaurante.

Agora OH! estão surpresos porque o movimento caiu.

Deve ser culpa da crise.

4.3.15

consciência pra ter coragem; força pra saber que existe


O lemingue é um bicho corajoso. Quando acuado, ataca até mesmo predadores dez vezes o seu tamanho. Assim como muitos outros animais que habitam regiões inóspitas, procriam loucamente como modo de preservação da espécie; mas frequentemente sofrem com o problema da superpopulação. Quando isso ocorre, eles migram em bando, aos MILHARES, rumo a outras regiões em busca de comida. Nada pode deter esse arrastão. No entanto, eles não medem muito bem a consequência dos seus atos: se no meio do caminho houver um penhasco eles pulam; se houver um rio caudaloso eles entram. Morrem muitos, mas a espécie sobrevive. Por isso adquiriram a fama de 'suicidas', mas eles são apenas um pouco (bastante) inconsequentes, tem um perigoso comportamento de manada, não planejam, não refletem, não pensam no futuro, apenas vão, de acordo com o agora.


Mas quem somos nós pra criticar esse comportamento, né?