23.12.07

taxi stories I

era noite de halloween, por isso o motorista perguntou se eu acreditava em bruxas, bruxaria, magia 'essas coisas';
falei que acreditava ué,
mas que não fazia a menor diferença
'assim como acredito em bússolas
mas não uso pra andar por são paulo,
prefiro chamar um táxi, hahahaha'
ele disse 'é, mas todo mundo tem que acreditar em algo'
ele tem toda a razão, veja
eu, por exemplo acredito em taxistas.

28.11.07

Sabe aqueles dias em que horas dizem nada? Você trabalhou, caiu na balada, bebeu, comeu sorvete, viu seu seriado favorito, mas ainda está com aquela sensação de que falta alguma coisa... Sabe o que está faltando na sua vida? NaDa™.

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12.10.07

How to kill your first love


de susto, de bala ou vício.

(entre saudades, soluços)

29.9.07

AS FLORES DO MAL


Romero Britto não vê sentido em expor seus pesadelos. Seus temas favoritos são gatinhos, peixes voadores pulando, flores desabrochando, casais dançando. A declaração de intenções está estampada na parede da Galeria Romero Britto, situada na mais grã-fina das ruas paulistanas, a Oscar Freire, nos Jardins. O lugar é colorido por natureza, desde o quadrinho que diferencia o banheiro feminino do masculino até a mesinha em forma de flor onde apoio meu prosseco - e que custa a bagatela de onze mil e quinhentos reais. Estranhamente (ou não), situa-se nesse cenário a exposição "As flores do Mal", do rock-star e às vezes artista plástico Marilyn Manson.

A vernissage, aberta pra imprensa e (poucos) convidados e regada a uísque do bom mais a velha e boa tríade esfiha-quibe-risólis, foi tumultuada pela presença maquiada do astro, acompanhado de sua namorada, a atriz teen Rachel Evan Wood, e a previsível bateção de cabeça entre veículos altamente qualificados e tradicionais do circuito das artes, a saber: Amaury Jr e TV Fama, todos atrás da tão sonhada exclusividade. Mas pra quê? "Ai, vamos perguntar se ele arrancou a costela pra chupar o próprio p**?" planeja a irônica e animadíssima apresentadora minimamente trajada de estampa de onça enquanto ensaia caras e bocas pra sua atuação. Ah, por Deus. Atrás de um quilo de pó compacto também tem um cérebro, Mrs. oncinha. Mr. Manson é menos simpático do que deveria, mas mais do que deveríamos esperar. Assim como a carreira de artista plástico é alavancada pela de artista pop, também é soterrada por ela. Poucas perguntas sobre arte, muito preconceito e pagação.


O artista Brian Hugh Warner, a.k.a. Marilyn Manson, faz questão de expor seus pesadelos, em forma de auto retratos, projeções de sua prória velhice, morte, doença e vício. E exibe seu lado mais sombrio, além da música, em tintas leves mas de tons fortes, e figuras às vezes mórbidas, mas sempre de olhar penetrante, perturbador. Ao contrário de Britto, as cores de Manson transmitem toda sua inquietação interior. Pra quem quiser conhecer esse outro lado do artista, as telas da exposição “Fleurs Du Mal” ficarão à mostra até dia 19 de outubro. Já homem, o mito, esse segue seu rumo noturno. Sem caipirinha, brasileiros; sem samba, sem praia, sem sol; sem ao mesmo borrar o batom. Gente fina, entende?

Veja mais: http://www.marilynmanson.com/art/

3.9.07

assim o amor

Espantado meu olhar com teus cabelos
Espantado meu olhar com teus cavalos
E grandes praias fluidas avenidas
Tardes que oscilam demoradas
E um confuso rumor de obscuras vidas
E o tempo sentado no limiar dos campos
Com seu fuso sua faca e seus novelos
Em vão busquei eterna luz precisa

[Sophia de Mello Breyner Andresen]

3.5.07

Dance me to the end of love


sim, podemos concordar em deixar pra lá a noite escura - até porque, é lua cheia e desmedida, sabe lá. chega de 'houve um tempo' e rabos de lagartixa. afinal, é preciso blá blá blá, todos sabemos e a ninguém é dado alegar: sem eclipses, sem elipses, sem prego ou ponto final. mesmo os velhos parênteses foram quase abandonados, vazios de sentido e sussurros sem vazão. me dedica alguma coisa? vivia a suspirar. um pesto, um post it, um estacionamento, uma canção, um couvert. sabe o quanto, não-me-importo? não sabe não. é mentira. vamos combinar assim então: chamarei outono de setembro, junho de céu, outubro de chão. e vou dizer os teus nomes: coisas, vertigem, vitrola, cumes, ventos, vales, cais. nem sim nem não, nem se ou quando. ontem. sempre. hoje. amanhã.

30.4.07

E POR FALAR EM COISA ALGUMA

fotosroubadas.com.ar
digamos que não tem nada sólido aqui (só a vontade de contar da luz nas cortinas beges de renda e da menina com caxumba no fim da rua, nada mais). também você deve pensar, de vez em quando 'mas afinal' - muito intrigado - 'onde foram parar esses sapatos?' ou como eu, consolar-se 'vai ver que, nem eram meus'. esse é um ponto. outro é dizer que pontos e vírgulas nunca bastam; e embora pontos-e-vírgula me agradem, algumas metáforas me escapam. ou, se ainda, alguém tivesse acreditado, em uma dessas tardes estrangeiras de um desbotado mas ainda azul, seria então já, uma outra história? e se sim, qual seria a minha? se tivesse melhor inventado rua deleitada, asfalto nu, debruçar de janelas, mesas ou cadeiras, coisas de passar e ficar. não sei. das coisas o riso aberto, falta de jeito mesmo, nunca aprendi. tenho inveja: de bons dentes e varandas; de sentimentos rasos e pensamentos profundos. tenho amor: por martelo e chave de fenda, porque são ativos; e de pregos e parafusos, seus complementos tímidos e permanentes: coisas que se fixam nas paredes, não por serem tanto em si, mas por suportarem toda a beleza do mundo.

29.4.07

Eu era feliz e ninguém estava morto


todo dia alguma coisa já faz anos; a não ser as que nasceram outro dia - muitas delas, nem bem natas, ficaram afogadas naquele pântano de preguiça e desilusão. vamos deixar tudo assim, como a areia da gata e o vaso do manjericão morto. vamos plantar outra coisa nesse espaço.

todo dia aquele dia faz seu próprio aniversário. e todo dia se comemora um nome santo - mas nunca o meu, que é pagão. todo maldito santo dia, dias vãos se repetindo; dias se auto-entrelaçando, em infinitas relações que se roçam ano a ano.

também hoje minha tristeza faz mais um aniversário.

3.4.07

Así pues, éste es mi ego: indica.



"Plan de mi ninguna cosa, ahora. Estoy aquí. no somos, no somos nosotros aquí?"

2.4.07

DUAS OU TRÊS COISAS QUE ME CONTOU BERNARDO


 
definido como qualquer coisa entre os cavalos imóveis e o foco da não-atenção joaquim lia e relia pessoa em péssima tradução. bem, o português de antanho não lhe negava café no entanto, e eu dizia: 'meu primeiro e grande amor!', oh, u la la, isso muda tudo, não é? pra mim sim, todo dia, e o dia todo também. pessoalmente não me oponho à grafia xadreza nem ao funk junto ao jazz. mas à luz acesa lá fora e aos ecumenismos vistos de baixo como uma velha de saia, sim, sim. 'também não adianta ter asas presas às costas por único fino fio', pensou (ora pois!) velho joaquim; alma, cebolas e brasas: posso dizer que chega, escadas curvas e silêncio, perdeu-se em caminho subtil. mas não quero ser perfil num livro, albertío - numa revista talvez. quero das coisas-já o sumo, e a mancha futura da xícara naquele azul do papel. saber que o mundo esta torto, clarita, e quem está certa sou eu.

14.3.07

if you're travelin' in the north country fair



okToGo = true;
} function changeContent(){

12.3.07

E TUDO COMEÇA E TERMINA, ASSIM


 
então eu diria, muito séria: "...cara, eu te amava TANTO". e lembrava uma música triste, em mim. daí !BAH, ririamos muito, muito, mas MUITO, até doer a barriga, até sairem lágrimas; e quando conseguisse falar de novo, com os pés pra dentro e uma voz fina diria "(...) quá quá quá quá quá, mas que grande !COISA!, que bela !MERDA!, quem tu pensa que é com essa bobagem de AMOR, vais me dizer 'ah, é, e eu tenho uma lata de coca-cola guardada, desde oitentaeseis, lembra, que o brasil ganhou a copa?'" e tu "ah vá, NUNCA me disseram que as fotos ficavam roxas, SEMPRE pensei que as coisas só AMARELASSEM". e eu "ah que MENTIRA A TUA, ¿vai dizer que você não sabe que no fim tudo fica preto & branco, como um contrato, ou retrato, trapo, prato, sapato e metáfora TERMINAL?" ah é, e como um gato! aparece, desaparece. on focus. normal. normal. normal. normal. um e zero e zero e um e zero e zero e um e um. é tão simples e bonito. tão único e tão comum. tão TÃO, contudo tão QUASE, tão que FOSSE, porra, então.

8.3.07

THIS IS NOT A LOVE SONG


I'm going over to the other side

28.2.07

O PATÉTICO HUMANO

e suas manifestações visíveis

fig. 1 - lou & moby

21.2.07

Quarta-feira de cinzas no país

Eu, você, nós dois
A bossa, a fossa, a nossa grande dor

imbecis.

9.2.07

SAMBANDO NA LAMA, AMIGO E TUDO BEM

Ilse bing
 
e ainda por cima este calor. daí os metereologistas dizem que ontem choveu 63% do previsto pro mês. imagine você, fazer uma porcentagem encima de algo que NÃO aconteceu? tipo, em 24 horas choveu 100% da chuva que tinha que cair nesse dia; mas alguem errou a previsão e diz: a chuva é que se precipitou, e já choveu-se toda, ai. é, ela tá com pressa, e a gente não, né. tudo se move va-ga-ro-sa-men-te. e assim vamos, meditando na ponte como o sábio, ou no ônibus mesmo, nesse trânsito que definitivamente não anda. e fazer o quê? não sei vocês. eu penso que o melhor é andar-se a pé. uh la la oh yeah.

6.2.07

SAMBANDO NA LAMA AMIGO, ATÉ AMANHÃ

robert frank

nada é tão INSUPORTÁVEL para o homem quanto estar em um estado de pleno repouso, sem paixões, sem ocupações, sem diversão, sem esforço. ele sente então sua NULIDADE, sua dependência, sua impotência, seu VAZIO. e de imediato brotarão das profundezas de sua alma o TÉDIO, o desânimo, a tristeza, o sofrimento, o RESSENTIMENTO, o DESESPERO.

em Thoughts, Blaise Pascal

5.2.07

GENTE PHINA É ÔTRA COISA

reflexão do dia, ops, da noite:
VIP que é VIP não sabe o que é ser VIP

- ai, amiga, ainda bem que entrei de graça
- nossa, por que, tem gente que paga?

31.1.07

We never did too much talkin' anyway




E assim o murmúrio das aves, o sussurro dos arvoredos e o fundo monótono e esquecido do mar eterno punham à nossa vida abandonada uma auréola de não a conhecermos. Dormimos ali acordados dias, contentes de não ser nada, de não ter desejos nem esperanças, de nos termos esquecido da cor dos amores e do sabor dos ódios. Julgávamo-nos imortais.(...) Nenhum de nós tem nome ou existência plausível. Se pudéssemos ser ruidosos ao ponto de nos imaginarmos rindo riríamos sem dúvida de nos julgarmos vivos. (...)

Desenganemo-nos da esperança porque trai, do amor porque cansa, da vida porque farta e não sacia, e até da morte porque traz mais do que se quer e menos do que se espera. Desenganemo-nos, ó Velada, do nosso próprio tédio, porque se envelhece de si próprio e não ousa ser toda a angústia que é. Não choremos, não odiemos, não desejemos. Cubramos, ó Silenciosa, com um lençol de linho fino o perfil hirto e morto da nossa Imperfeição.

Livro do Desassossego, Fernando Pessoa

26.1.07

E NO ENTANTO NADA IGUAL


leia na minha camisa: i love you

e é sempre outra cidade
vou escrever uma frase pra ler ao acordar
pensei em 'vivemos na melhor cidade'...
uma coisa bem beeeeeeeeeeeibe
assim você me comove
é tão bonita essa música
acho que foi a primeira música que eu achei muito bonita na vida
e por causa desse verso, da melhor cidade da américa do sul
eu me perguntava: mas gente! que lugar é esse
? que lindo!
Eva_it's alright, ma, it's life, and life only:
eu te contei dessa musica já?
nunca
conta
sabe na paulista, perto da brigadeiro luis antonio, tem um predinho com tijolos vazados amarelos - não sei explicar bem os tijolos, são de uma época, x. quando você passar por eles vai reconhecer.
eu tinha acho uns sete anos, tinha acabado de chegar no brasil
estávamos meio de favor aqui e ali, não lembro bem onde, mas era nessa área - comprávamos coisas pro café da manhã no jumbo eletro e saíamos pra andar
eu sempre usava umas camisetas brancas do meu pai como vestido
com um cinto vermelho de verniz
e lembro do sol da manhã batendo no rosto, na paulista
(o sol nas bancas de revista)
de olhar pra cima, pensando 'UAU'.
'a melhor cidade, a melhor cidade'
não sei da primeira vez que ouvi;
mas lembro desse momento, de ter sete anos e ter entendido tudo:
do sorvete, da lanchonete, do azul
da paz da cidade, da MELHOR cidade
dos tijolos amarelos e o sol batendo nos carros, a gasolina
e a camisa, e a cidade
a melhor cidade da américa do sul*
***
VOCÊ PRECISA
em um dia TIPICAMENTE PAULISTANO; que começou ensolarado, choveu, estiou; em um bairro em que foram ocupados absolutamente TODOS os lugares pra estacionar; em um parque de importância histórica às margens de um RIO MORTO; em meio a CINQÜENTA MIL PESSOAS que ilustrariam até pra um extraterrestre a verdadeira acepção da palavra DIVERSIDADE: freaks, modernos, góticos, goas, hippies saídos de alguma câmera criogênica setentista ('me acordem quando os mutantes se reunirem de novo'); de dreads, chapinha, trancinhas, chapéus, moicanos, gorros, bandanas, turbantes, bonés; cantando, dançando, andando de skate, namorando, jogando bola, com os filhos, correndo, fazendo malabarismo, subindo nas árvores, vendendo artesanato, fumando, a maioria ENCHENDO A CARA do vinho mais BARATO que eu já vi, MIJANDO no lugar errado, pessoas comuns na área vip, VIPs enfrentando a fila da entrada por horas (ah, as tradicionais FILAS paulistanas); e depois de assistir o doido Tom Zé loar a CAGANEIRA de Dom Pedro I, incitar a turba a protestar contra a globalização, contra o prefeito, contra o BUSH e contra a globo, que obviamente registrava tudo, só posso chamar de EPIFANIA o que eu senti ao ouvir os versos acima citados serem ENTOADOS, pelos sensacionalíssimos renascidos MUTANTES e por milhares de paulistanos - de nascença, por destino ou opção - bêbados, desafinados, emocionados, todos juntos somos nós, REUNIDOS, uma pessoa só, por ELES que sim, seriam e sempre serão: a tua MAIS PERFEITA tradução.

baby, baby, eu sei que é assim.



P.S.: Rita quem?

It's very nice pra chuchu

25.1.07



- demora anos pra ver a vida passar num segundo?
- não sei, ian
- é tipo uma doença, isso, aninha?
- nãaao ian, isso é o que acontece quando a gente vai morrer
- eu queria, ver a minha vida toda passar num segundo
- ia demorar menos de um segundo, porque você não viveu taaanto assim
- ah.

24.1.07

BENDITO SEJA SEU OVO


 

o que mais importa? temos um novo messias.

um, eu disse? foram cinco.

22.1.07

uns menos, uns mais, uns médios, uns por demais



"Love is a gross exaggeration of the difference
between one person and everybody else."
(George Bernard Shaw)
sim; mas e não é? essa eu li no blog dela, com quem eu falo de rabiscos, rascunhos e artes-a-final; cuidados com córneas e de como doem os olhos, de não ver. ela, que me ensinou you break my heart - I break your nose, tem nariz de pugilista e não sabe nada dos belos narizes que eu deveria ter quebrado mas nunca; e pensando bem, pra quê? não. brenda, bernie, não sou devota do exagero: mas de perto, até sem óculos eu vejo bem. às vezes é tanto contraste que brilha (e cega até, é, eu sei). chamariam isso de quê? se do outro lado do ringue, look at all the lonely people: diálogos de consoantes mudas entre nadas e ninguém; tangencia e não se ouve, passa perto e não se vê. daí algo até em silêncio grita sobre a manta de des-sutilezas das massas. chamariam isso de quê? tanto faz. hoje, não. mas tem dias em que eu acordo e penso 'está tudo bem'. verdade que eu queria que minhas palavras escritas fossem um violino em 'the swimming song'; e nadar mais e mais até chegar a algumas conclusões: 1) não se questiona uma cidade. 2) a fauna marinha é tão profunda quanto perigosa - livrai-me senhor das algas ferozes, das águas turvas, das fossas abissais. mas, quem dera ser um peixe: eu ainda quero mais.

21.1.07

It's a hard rain's a-gonna fall



- e se a gente jogasse a canela e o açúcar junto com o bolinho no óleo? grudaria melhor...
- hm, não acho que jogar açúcar direto no óleo seja uma boa idéia... não sei bem que reação pode dar...
- no Clube da Luta, o Tyler diz que dá pra fazer todo tipo de explosivos com ingredientes que qualquer um tem na cozinha... será que dá pra fazer uma bomba com acúcar e óleo fervendo?
- ... não sei aninha, mas esse é o tipo de idéia que eu não gostaria que você tivesse, ok?
- ok, mãe.

15.1.07

Cowboy Bebop


 
It's knowin' I'm not shackled
By forgotten words and bonds
And the ink stains that have dried upon some line
That keeps you in the back roads
By the rivers of my memory
It keeps you ever gentle on my mind

["Gentle On My Mind", de autoria de John Hartford (o bonitão da foto acima) foi escrita e lançada em 1967 (que safra esse ano, hein?) e fez sucesso na voz do Elvis em 1969; por falar em rei, Roberto e Erasmo Carlos fizeram a versão em português da música - o famoso hino  "Caminhoneiro". (todo dia quando eu pego a estrada / quase sempre é madrugada / e o meu amor aumenta mais). John declarou ter se inspirado para escrever a canção após assistir o filme Doctor Zhivago. Faz algum sentido? Respostas nos comentários, s'il vous plaît. Anyway, a letra é mesmo linda, e John Hartford, o novo habitante da área vip do meu iTunes » ipod » fones » coração (digam olá, rapazes).

Ouve mais aê: http://www.johnhartford.com/jukeboxxx.html ]

12.1.07

We're on a road to nowhere



três da madrugada / quase nada / a cidade abandonada / e essa rua que não tem mais fim // três da madrugada / tudo e nada / a cidade abandonada / e essa rua não tem mais nada de mim // nada / noite, alta madrugada / essa cidade que me guarda / que me mata de saudade / é sempre assim // triste madrugada / tudo e nada / a mão fria, a mão gelada / toca bem de leve em mim // saiba / meu pobre coração não vale nada / pelas três da madrugada / toda a palavra calada / dessa rua da cidade / que não tem mais fim / que não tem mais fim

que não tem mais fim.

11.1.07

Here I go down that [C] wrong road a-[G] gain

O Terminal Rodoviario Tiete conta com nove elevadores (incluindo um para deficientes físicos); 6 escadas rolantes; 42 relógios na área pública; 90 telefones públicos; 10 bebedouros e 938 assentos de espera.