28.1.09

We Have A Map Of The Piano

1. Cartografia (do grego chartis = mapa e graphein = escrita) é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas; hoje temos o Google Maps, com imagens via satélite, mas antes tínhamos verdadeiros artistas, como...
... João Teixeira Albernaz, também referido como João Teixeira Albernaz I ou João Teixeira Albernaz, o velho (Lisboa, último quartel do século XVI — c. 1662), cartógrafo português, pertencente a uma família de cartógrafos cuja atividade se estende desde os meados do século XVI até ao fim do século XVIII. Sua obra é de grande interesse, tanto pela sua amplitude e variedade, como pelo registo do progresso dos descobrimentos e explorações portugueses, marítimas e terrestres, particularmente no Brasil. A sua produção é de mais de dezanove atlas, um grupo de quatro cartas e duas cartas soltas, para além de outra, incluída num atlas de origem diversa. Existem mais oito cópias de dois dos dezanove atlas, num total de duzentas e quinze cartas, mais duas gravadas, algumas delas na...

...vasta, organizada e disponível online coleção de mapas de David Rumsey. Tem muitos, muitos mapas relacionados com o Brasil, da época em que os portugueses chegaram aqui. Mais ou menos na mesma época, naus lusitanas aportavam do outro lado do mundo...
... isto é, as notícias acerca do Japão, antes da chegada dos Portugueses, eram escassas. A primeira notícia da existência do Japão provém de Marco Polo (1254-1324) e a sua obra foi a base dos nossos conhecimentos sobre grande parte da Ásia até meados do século XVIII.  O país chegou a ser representado, no século XV, como sendo uma grande ilha rectangular no Insularium Ilustratum do alemão Henricus Martellus, de cerca de 1490. A primeira representação efetiva do Japão data de 1550, em um mapa anônimo português; neste mapa também aparece, pela primeira vez, o nome da ilha. E foi assim que os portugueses desenharam o japão.

diários de viagem 
Graças a essas histórias - e claro, em grande parte ao meu honesto e lucrativo trabalho de desenhar mapas para nobres publicações editoriais - tenho me aproximado do interessante mundo dos cartógrafos, esses personagens tão importantes para a história das navegações, da cultura e não exagero em dizer, da civilização.

E é assim também que cada vez mais me distancio dos astros e finco meu pé de búfalo no chão: mapa, pra mim, já não é o astral. 

E se tenho mapas, co-piloto e direção, agora é tempo de viajar.

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