2.2.06

DO AVESSO DO SER



as aspas quando voam milharais e sóis, vão sós e não luas - arde ser e fim; qual gaivotas tontas de ser mais de mim: embebedar-se é pouco, é morrer no verão, tropicar pouco a pouco - ou deixar-se ir ao chão? a verdade é o fundo da xícara, eu nunca quis ver; (como a marmota não vê sua sombra, anuncia o calor) não estamos mais presos no mesmo dia, talvez; isso é bom? eu não sei. bem queria escrever em forma de música, ter um sorriso simétrico, saber o que dizer. (¿chegou a hora? por supuesto señor, vai estar chegan-do)

sim, eu também quero mudar a órbita do mundo -- pulando

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