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cabisbaixa era a rua estranha de um verão de sol sem nada. era o calor, que hoje volta (um dia foi? ou só o escondeu a geada?) era um caminho - esse mesmo - que inda leva, traz, e larga. e como tudo retorna, ou. nunca se foi, nem estava. é o verão: um ano, foi-se. tanto levou, tanto trouxe; nunca houve um não, não deu, não dava. ensolarou avenidas e fez sonhar com estradas. chorei, menos que devia - e sempre nas horas erradas. e foi tanto mar bravio, tempestade, tanta vaga; e tanto vão, de lembrar, tanto, tão - nem medo dava. tarde demais pra não ser, quando é só sim; me lembrara de como era - ou devia - como é bom ser, acordada. choveu tanto. e foram tantos: dias-é, azul-ficantes, azuis de céus, chãos, sacadas. hoje, não tenho mais planos - nem medos ou distrações - mas dinamite guardada.
(não atire na cabeça - os prédios caem, não adianta)
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