13.2.05

RUMO

Por sobre o rumo das coisas, a toalha da mesa se derrama ensolarada entre um café e um ponto final. Sei, mas você não sabe, que todas as idéias do mundo não valem teu silêncio elegante. Garçom, pra mim uma quimera sem gelo e sem açúcar; peça algo mais forte que te permita existir. Primaverdes noites fora, as escadas não são nem pra subir nem pra descer; apenas são. Por isso sempre preferi pontos-e-vírgulas, sabe aquilo? Vai não vai. Pára, toma fôlego e se joga, frase adentro. Rumo às coisas todinhas, é assim que eu gosto de ir; vamos lá?

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