Pode ser a galinha dos ovos de ouro, com venda garantida em todo o mundo: a pílula anti-ressaca vai dar milhões a uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que se dedica totalmente à sua concepção. Se há pressa em combater os efeitos do álcool é porque, só nos Estados Unidos, as faltas ao trabalho e o baixo rendimento laboral que provoca têm um custo de US$ 148 bilhões por ano.
O objetivo do comprimido é anular os efeitos da ressaca partindo do princípio de que eles são idênticos aos sintomas de uma gripe e que a mesma molécula (cytokine) é libertada, em ambos os casos, pelos glóbulos brancos para atacar o invasor. No combate à inflamação fica a sensação de mal-estar que na ressaca não costuma durar mais de um dia - porque os derivados da fermentação do álcool são fáceis de destruir, mas que se prolonga por vários dias na luta contra o vírus da gripe. A pílula, para tomar no dia a seguir à bebedeira, vai impedir que a tal molécula seja libertada, não havendo então ressaca.
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