29.4.07

Eu era feliz e ninguém estava morto


todo dia alguma coisa já faz anos; a não ser as que nasceram outro dia - muitas delas, nem bem natas, ficaram afogadas naquele pântano de preguiça e desilusão. vamos deixar tudo assim, como a areia da gata e o vaso do manjericão morto. vamos plantar outra coisa nesse espaço.

todo dia aquele dia faz seu próprio aniversário. e todo dia se comemora um nome santo - mas nunca o meu, que é pagão. todo maldito santo dia, dias vãos se repetindo; dias se auto-entrelaçando, em infinitas relações que se roçam ano a ano.

também hoje minha tristeza faz mais um aniversário.

2 comentários:

  1. ah meu
    (eu tenho um vaso de manjericão morrendo do lado da areiinha dos gatolitos. que loucura. )
    ficou melhor assim, a margem.

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  2. também tenho um vaso com manjericão morto.

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