[16:31:56] Mr. Mojo Rising: viu nosso horóscopo, né?
[16:32:00] Eva_é, e não é: non
[16:32:15] Mr. Mojo Rising: veje
[16:32:26] Eva_é, e não é: ai
[16:32:35] Eva_é, e não é: caralho
[16:32:49] Mr. Mojo Rising: fudeu
daí que há tempos achando a vida chata, fui notar que o horóscopo é que não mudava. ou estaria quebrado; ou eu, de ansiosa, lia o mesmo várias vezes naquele dia; à espera de um milagre, reload,-reload-reloadava. sinto muito, não dá em nada. mas uma hora atualiza, e !como é boa essa palavra - com quem mesmo eu falava sobre? e dos clãs que não sentem dores*, museus da latinoamérica e das mudanças climáticas que melhoram a vida sexual das focas pardas. sim, sou vidrada** em notícias, ('atualidades'). e gentes, mas hoje precisei de espaço (quando não tem espaço tem ponto). e pontofinal, que é o que acaba - ou então limpa o salão pra começar outra dança.
impermanência, conheço um de teus nomes. ele me diz das certezas e eu tento não dar risada. e por isso não tenho medo, já morreu o que me assustava. e o que mais tem na noruega, øye? peixes na neve, silêncio, suecos, pianos, guitarras?
sim mas, e agora [sempre ouço] o que eu quero mesmo-mesmo? e a resposta esquiva e tarda. [....................] mas depois vem borbulhando: 1. quero um espaço sem pontos; 2. quero um vão pras minhas palavras; 3. uma trilha ensolarada; 4. música boa no ouvido; 5. quero dançar sobre tudo; 6. coca com gelo, limão espremido [não lembro mais que música era, tanto. mas juro que não era pouco.]
no cemitério percebo:
sofre-se a ausência dos mortos.
* morreu ao pular do telhado no dia em que completava 14 anos, deixando um par de cientistas desolados
** diz verdades e resgata antigas palavras
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