30.4.15

O meu mal é nenhuma certeza



Moça deixe que eu ligue meu olhar em você
Você é mesmo uma cigana bonita
Mochileira deite comigo essa noite
E conte alguma boa e velha história
De umas noites de mágica em Machu Picchu
E os dias dourados na Califórnia

O encanto se foi
Mas você diz acreditar
No bem, na revolução, no amor,
No pé na estrada, no zen
Sua vida é um trem indo embora
Trens, estradas, cidades
Que a mim já não empolgam meu bem
A minha alma adoece
No Rio ou no Nepal
O meu mal nenhuma certeza
o seu mal é certeza total

Dança Mochileira
Que eu toco a guitarra
Dança Mochileira
E aquece a minha alma

Mochileira deite comigo essa noite
E conte alguma boa e velha história
De umas noites de mágica em Machu Picchu
E os dias dourados na Califórnia

Você tem o dom
de viver em qualquer lugar
Mesmo quando o medo vem
Uma noite nos Andes é fria
Mas o frio, ele é fácil de se espantar
Os Deuses sabem
Que a estrada ainda é uma farra
E depois o trovão não assusta
Alguém com essa marra de ser
Do tipo de cigarra
Que canta na chuva

Dança Mochileira
E aquece a minha alma
Dança Mochileira
Que eu toco a guitarra

27.4.15



A natureza é linda.

14.4.15

Era uma vez um restaurante tradicional em São Paulo. Depois que o dono morreu, os herdeiros resolveram deixar tudo na mao de uma empresa terceirizada de administracao de restaurantes. Os consultores, munidos de tabelas de custo/lucro etc, fizeram algumas mudanças, entre elas trocar o fornecedor de carne, e a marca do feijao por um mais barato (sendo que bife e caldinho de feijão eram os carros-chefe do estabelecimento). Além disso, mudaram o esquema de gorjetas dos garçons, igualando todos por baixo e prejudicando os mais antigos (e a gente bem sabe a importância de um garçom experiente e cordial), que foram para a concorrência, sem receber nenhum tipo de contra-proposta da parte do restaurante.

Agora OH! estão surpresos porque o movimento caiu.

Deve ser culpa da crise.