30.10.09

There ain't no train to Stockholm



não há uma cadeira do meio rua mas se ela dança eu danço, se música toca e a festa só acaba no fim da ressaca. e só é o fim quando termina e as coisas à flor da pele, que é boa, que é quente, que é feita pra se deixar aquecer mais e mais ao sol do novo mundo de um tempo novo, pra secar ao vento, pra sentir as dores de ah você não gostaria de estar na minha pele, pelo que estou passando, rasgue a camisa, não, leia na minha camisa, beibe, you can drive my car, gasoline windy chic, só não estacione, acelere mais, pé em deus e fé na tábua, sem régua, sem freio e sem medo, rumo às coisas feitas de ventos, de espaços, silêncios de uma escarpa ensolarada, rumo a nada e às coisas sem nome que cabem na mala, que pesam nas costas, e a espera na estrada - e se não tiver carona tudo bem, eu vou a pé. (assobiando uma toada: sair por essa vida aventureira, e venha veja deixa beija, seja. o que deus quiser)

15.10.09

ian, 9, vendo uma foto de feridos na faixa de gaza no jornal:

"olha, a Zombie walk..."
"hm, não, esse é de verdade."
"..."